A luta pela terra e pelo território representam um capítulo longo e violento da história brasileira. Essa história, que passa pelo avanço do capitalismo no campo, esteve permeada pela expropriação material e simbólica dos povos indígenas, das populações tradicionais e comunidades camponesas, além de ter resultado em milhares assassinatos durante os conflitos no campo. Em contrapartida, o povo organizado em movimentos sociais com apoio de diferentes organizações tem construído dialeticamente uma base sólida de luta e resistência. Nesse processo estiveram imersos, direta ou indiretamente, vários sujeitos e instituições. Alguns setores da Igreja, a partir de grupos ligados à concepção da Teologia da Libertação, compuseram a raiz da luta a terra, pelo território, pelo povo do campo e da floresta. Dom Tomás Balduino, que atuou como Bispo na Cidade de Goiás entre 1967 e 1998, foi um personagem importante da resistência com o povo. Defendendo durante toda a vida que “Direitos não se pedem de joelhos, mas se exigem de pé”.
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